Burnout. Você sabe o que é?

Por: Keith Carvalho
O termo burnout, de origem inglesa, representa algo que deixou de funcionar por exaustão de energia. Pode-se dizer que o termo representa uma síndrome com características associadas que refletem uma resposta aos estressores laborais crônicos.
A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho de um indivíduo. Essa condição também é chamada de "síndrome do esgotamento profissional" e afeta quase todas as facetas da vida de um indivíduo.
Ela é o resultado direto do acúmulo excessivo de estresse, de tensão emocional e de trabalho e é bastante comum em profissionais que trabalham sob pressão constante, como médicos, publicitários e professores.
Toda essa pressão, ansiedade e nervosismo resultam em uma depressão profunda, que precisa de acompanhamento médico constante. A tendência é que a síndrome de burnout se torne cada vez mais comum, e seu diagnóstico é realizado por meio de uma consulta médica com um psicólogo ou um psiquiatra.
É importante entender que a síndrome de burnout é um distúrbio emocional, que envolve primariamente a saúde mental, mas que, a longo prazo, pode trazer até mesmo sintomas físicos ao paciente.
- Em quais profissões o burnout é mais comum?
O burnout é mais comum em profissões em que altos níveis de estresse, ansiedade e cobrança são esperados. É o caso, por exemplo, de policiais, bombeiros, professores, bancários, publicitários, marketings, jornalistas, comunicadores, atendentes de telemarketing, médicos e enfermeiros.
- Quais os sintomas do burnout?
Os efeitos da síndrome de burnout interferem em todas as esferas da vida do indivíduo, com prejuízos pessoais e profissionais. Os sintomas da síndrome de burnout podem ser físicos, psíquicos, ou emocionais, sendo que a pessoa pode apresentar:
- cansaço mental e físico excessivo;
- dores musculares ou osteomusculares;
- distúrbios respiratórios;
- imunodeficiência;
- transtornos cardiovasculares;
- disfunção sexual;
- alterações menstruais;
- comportamento de alto risco;
- pensamentos suicidas;
- insônia;
- dificuldade de concentração;
- perda de apetite;
- irritabilidade e agressividade;
- lapsos de memória;
- baixa autoestima;
- desânimo e apatia;
- dores de cabeça e no corpo;
- negatividade constante;
- sentimentos de derrota, de fracasso e de insegurança;
- isolamento social;
- pressão alta;
- tristeza excessiva
- Como é o diagnóstico de burnout?
Antes de mais nada, é preciso que o paciente com síndrome de burnout reconheça que precisa de ajuda para superar as dificuldades que enfrenta no momento.
Um psicólogo ou psiquiatra consegue realizar o diagnóstico de síndrome de burnout por meio de diálogo, que envolve a análise do histórico e do relato do paciente, sua relação com o trabalho e a realização profissional.
- Como é o tratamento de burnout?
No geral, o burnout requer que o indivíduo faça terapia e acompanhamentos com um médico de forma constante.
Para além do uso de medicamentos e do acompanhamento médico, é importante que o paciente receba o apoio de sua rede de familiares, amigos e colegas de trabalho, para que sua recuperação seja completa.
A adoção de atividade física contínua e de hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, a meditação e exercícios de respiração é altamente recomendada para quem recebe esse diagnóstico.
- Como prevenir a síndrome de burnout?
O melhor tratamento da síndrome de burnout é evitar que ela chegue a acontecer, de fato. Por isso, a prevenção do burnout deve ser levada a sério.
- Algumas recomendações:
faça momentos de pausa no seu dia a dia e lembre-se de reservar espaço para o lazer e o descanso;
tente incluir atividades físicas no dia a dia, como forma de manter o equilíbrio mental;
evite o consumo de álcool, drogas e estimulantes para aliviar os sintomas de burnout ou para aguentar as pressões do dia a dia;
ouça os conselhos de seus colegas e familiares. Muitas vezes, pessoas com síndrome de burnout sequer percebem que estão indo além da conta;
procure ajuda profissional mesmo se achar que seus sintomas não são tão graves. O médico poderá orientá-lo para que o quadro não evolua até um cenário de burnout de fato, em que será preciso ainda mais cuidado e tratamento para recuperação.

Se você se identificou com algum destes sintomas procure ajuda médica. Vivemos em uma sociedade cada vez mais rápido e corrido para se fazer tantas coisas, por isso se cuide, este artigo é meramente informativo e consultei psicólogos para trazer estas informações.
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Se você se identificou com este artigo, saiba que a querida, Keith Carvalho é formada em MBA em Redes Sociais e Marketing, esportista, filha, mãe, cuida do lar, locutora e profissional na área de comunicação sendo para negócios e entende muito bem como as mulheres se dividem em muitos papéis diariamente. Ouça está querida, de segunda a sexta-feira na rádio pelo site: www.radiomfd.com das 15 h as 16, horário de Brasília e também entre em contato pelo e-mail: keithcarvalho44@gmail.com e até a próxima.
